A diretoria do Conselho Regional de Farmácia do Amazonas (CRF-AM) manifesta seu repúdio e contrariedade com decisões que estão sendo tomadas por diretores de unidades públicas de saúde em relação à vacinação contra a COVID-19.
Recebemos diversos relatos de profissionais farmacêuticos, técnicos e auxiliares que estão atuando desde o princípio da pandemia na linha de frente do combate à COVID-19 e que estão sendo preteridos por outros na fila da imunização.
Além disso, a Comissão Intergestores Bipartite do Amazonas definiu um escalonamento de prioridades para vacinação que não contempla os farmacêuticos, técnicos e auxiliares entre os de maior importância.
É importante lembrar, a todo e qualquer gestor de saúde pública, que farmacêuticos são profissionais de saúde que atendem pacientes em diversos níveis de criticidade - desde o atendimento inicial até casos de UTIs. E, por isso, deveriam receber a devida atenção e reconhecimento nesse momento fundamental para uma nova fase de combate à doença.
Esperamos que esse erro primário não se repita à medida que novos lotes de vacinas cheguem para o Amazonas. Os farmacêuticos, técnicos e auxiliares são grupos prioritários e é necessário que sejam tratados como tal. O CRF-AM vai adotar todas as medidas necessárias, em todas as esferas, para garantir o direito de imunização - o mais breve possível - para estes profissionais. E clama, também, que as autoridades apurem de maneira rigorosa todas as denúncias sobre suspeitas de favorecimentos e burla às regras estabelecidas para a vacinação.